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terça-feira, 21 de maio de 2013

CREA-SP: Repasse da 1965º Sessão Plenária


O geógrafo Renato Felippe, conselheiro titular da Câmara de Agrimensura no Crea-SP, participou da 1965º Sessão Plenária do CREA-SP, realizada no dia 16/05/2013, no auditório do Centro Técnico-Cultural do CREA-SP, na Avenida Angélica, 2.364, Consolação, São Paulo/SP e apresentou o seguinte repasse:
 “Antes de mais nada, gostaria de deixar claro que a ata desta reunião em breve estará disponível no site do CREA-SP. Logo, o objetivo deste repasse é trazer à tona, de modo parcial e por vezes passional, os temas e discussões que julguei serem relevantes aos geógrafos e à sociedade. Vamos lá:
O presidente do Crea-SP, Eng. Kurimori, iniciou os trabalhos com pontualidade, as 14h00, agradecendo a presença do deputado estadual Marcos Neves (PSD), que fez rápida exposição sobre o projeto de lei de sua autoria (PL 234/12) que dispõe sobre a criação do Certificado Estadual de Inspeção Predial, válido por cinco anos e obrigatório para todas as edificações com mais de três pavimentos. Em minha opinião, para além do lugar-comum de que em nosso país só se coloca tranca depois da porta arrombada, vale destacar que, caso o PL seja aprovado, será aberto um grande mercado de trabalho para os engenheiros civis. Isto, quero acreditar, aliviará um pouco a pressão que esta numerosa categoria profissional acaba exercendo sobre a área de atuação das demais categorias do sistema Confea/Crea.
No espaço reservado aos comunicados dos conselheiros, destaco os dois temas mais polêmicos. No primeiro, a preocupação de um conselheiro com as instituições de ensino superior que, para atender as exigências do mercado de trabalho, estão alterando o currículo dos cursos de engenharia para formar um profissional mais generalista e menos especialista. Bom, a partir desta lógica, os geógrafos, generalistas em sua essência, estariam mais adaptados às demandas do mercado de trabalho?
Também causou bastante desconforto a proposta de um conselheiro para que fosse revista a destinação de repasses financeiros do Crea-SP às entidades de classe que possuem arquitetos em seu estatuto social e no quadro de associados, uma vez que os arquitetos fundaram o seu próprio conselho de classe. Vários conselheiros e o próprio presidente classificaram essa manifestação como um ato de divisionismo. Este mesmo conselheiro, em seu último pronunciamento, questionou por que certa “Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP” estava pleiteando a renovação de sua representação no Plenário, uma vez que aparentemente nada tem a ver com a engenharia. Como único geógrafo no evento, achei melhor esclarecer aos conselheiros que a “Fefeleche” oferece o curso de bacharelado em Geografia. Este episódio dá uma noção de como os geógrafos são pouco conhecidos no sistema Confea/Crea.
O ponto negativo dos comunicados ficou por conta de uma briga interna de poder entre conselheiros integrantes do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo, manifestando suas diferenças de forma bastante deselegante e constrangedora aos presentes. Roupa suja se lava em casa e ponto final.
A seguir, foram realizadas as votações. A maioria dos itens da pauta, que somavam mais de uma centena, faziam referência aos repasses financeiros para eventos promovidos por entidades de classe e à revalidação da representação de instituições e entidades no Plenário do Crea-SP. Todas as propostas foram aprovadas por maioria absoluta. Dos 184 conselheiros presentes à abertura dos trabalhos, 118 estavam na última votação, quase chegando ao quórum mínimo de 109 presentes. A Plenária foi encerrada às 17h30.”
 

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